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Em busca do corte perfeito

A etapa de corte do vidro é crucial para a qualidade do produto e dos demais processos de finalização

08/08/2016

A mesa de corte Lamy 370S, da Glaston, tem como diferencial a possiblidade de trabalhar simultaneamente com dois cabeçotes de corte, aquecimento do PVB e lâmina de corte do PVB. Com isso, efetua o corte e separação do vidro de forma rápida e totalmen

 

 

 

 

A crescente demanda por qualidade, funcionalidade, segurança e inovação em projetos de arquitetura, construção, móveis e decoração tem levado a indústria vidreira a adotar procedimentos e tecnologias para aperfeiçoar seus processos. Entre eles, o do corte do vidro, fundamental para a qualidade do produto. 

 

 


Manual, automático ou a jato de água. Segundo os especialistas, não há processo melhor que o outro para o corte do vidro, nem máquina ou ferramenta melhor que a outra. Há sim opções adequadas a cada demanda, aplicação e perfil de usuário. 

 

 

 

Corte manual – habilidade e técnica

A facilidade de manejo faz com que cortadores manuais de vidro sejam aplicados nas mais diversas áreas, desde o corte de vidros planos em vidraçarias e beneficiadoras até o corte de pequenas peças usadas por artesãos. Sua produtividade depende de cálculos variados e do tipo de trabalho. Geralmente, precisão e qualidade nesse tipo de corte estão relacionadas a bons equipamentos e acessórios, ao lado da competência do cortador.

 

 

 

 

Etapa de corte na fábrica Saint-Gobain Glass. O vidro é cortado no final da linha de produção, embalado e disponibilizado ao mercado em chapas de 1,90m x 1,70m até 3,21m x 1,90m.

 

 

 

 

A habilidade do profissional, porém, já não é o único fator importante nessa atividade. Novas ferramentas trazem facilidades e novas possibilidades. “É imperiosa a necessidade de instrumentos que complementem esse serviço”, afirma André Constanzo, gerente de marketing da Glass Vetro. “Equipamentos ruins e descalibrados podem gerar chanfros no corte, trincas ou comprometer o esquadro da peça”, acrescenta.

 

 


Apesar da forte presença das máquinas automáticas no mercado, a procura pelas ferramentas manuais ainda é grande. O responsável pela seção de ferramentas e compras da Leroy Merlin, Edson Ferreira, diz que ferramentas desse tipo são quase um padrão entre os fornecedores e que há espaço para inovação.

 


Um dos fatores de crescimento do trabalho manual com o vidro é a busca por sustentabilidade. “O consumidor busca, cada vez mais, não só a beleza do vidro na decoração, mas também sua reutilização”, explica Andrey Moreira Barbosa, diretor da Potência Ferramentas Diamantadas, lembrando, porém, que, nesse campo, há desafios a serem vencidos. Por exemplo, os cortadores 

 

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