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Indústria vidreira catarinense funda sindicato empresarial

A partir de agora, para que o Sindicato possa de fato atuar como entidade representativa, é necessário seguir um trâmite burocrático, que pode levar até três anos para ser concluído

22/02/2017

Um momento histórico para o setor vidreiro catarinense. Assim pode ser definido o dia 15 de fevereiro de 2017, quando empresários do segmento do vidro de diversas regiões do Estado estiveram reunidos para fundar o Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vidro, Espelhos e Cristais do Estado de Santa Catarina.

“Este era um anseio antigo dos empresários do setor, que finalmente podem comemorar esta conquista obtida graças à atuação incansável da nossa Associação, em parceria com a Vice-Presidência Regional Sudeste da FIESC, que está nos dando todo o suporte técnico e jurídico para que este sonho se torne realidade”, destacou o presidente da Ascevi (Associação Catarinense das Empresas Vidreiras), Rafael Nandi da Motta, salientando que “este foi um primeiro passo de uma jornada que renderá grandes benefícios para o segmento como um todo”.



A partir de agora, para que o Sindicato possa de fato atuar como entidade representativa, é necessário seguir um trâmite burocrático, que pode levar até três anos para ser concluído. Segundo a consultora Maria Goreti, a primeira providência a ser tomada será o registro em cartório do Estatuto e da Ata da Assembleia de instituição do Sindicato, bem como a Ata de posse da diretoria eleita. Depois disso, é necessário ir para a Receita Federal fazer o CNPJ da entidade, para só então dar entrada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Para o presidente eleito, Samir Cardoso, a expectativa é que os benefícios proporcionados pelo sindicato superarão qualquer espera. “Ainda que demore, era necessário que enfrentássemos este desafio. Pois, só assim, poderemos colher os bons frutos desta iniciativa”, ponderou. “A intenção é que a gente consiga regularizar o nosso setor, que no momento está desamparado, do ponto de vista legal”, completou mencionando as dificuldades enfrentadas nas questões trabalhistas. “Atualmente, a maioria das empresas do vidro está filiada ao sindicato do plástico, que não tem relação com o nosso setor. E, se eles não entram em um acordo, não sai o nosso dissídio e não temos o que fazer. Porém, quando o nosso sindicato puder atuar, conseguiremos resolver e discutir questões como estas entre nós”, frisou.

Além de ser o único detentor da capacidade de representação na negociação coletiva de trabalho e dissídio coletivo, assim que for reconhecido pelo MTE, por meio da Carta Sindical, o Sindicato do Vidro proporcionará aos seus associados uma série de benefícios decorrentes da participação no Sistema FIESC, que incluem os serviços do Sesi e Senai, por exemplo.


A entidade poderá também atuar em defesa de outros interesses como enviar propostas de projetos de leis ao legislativo ou até mesmo patrocinar ações judiciais que visem benefícios fiscais e tributários para as empresas do setor. “Lembrando que a criação do sindicato não gerará nenhuma espécie de custo extra, mas, sim, uma realocação da contribuição obrigatória que já é paga aos diversos sindicatos que hoje atendem as empresas vidreiras”, observou Cardoso.

Confira abaixo a nominata da diretoria eleita para o mandato de 2017 a 2020:

DIRETORIA:

EFETIVOS - PRESIDENTE: SAMIR CARDOSO; SECRETÁRIA: MARLENE ALVES DE FARIAS; DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO/TESOUREIRO: ALTEMIR DE FREITAS ZAMPARETTI

SUPLENTES - VICE-PRESIDENTE: RAFAEL NANDI DA MOTTA; SEGUNDO VICE-PRESIDENTE: LINO ROHDEN; VICE-SECRETÁRIA: GEIZI IZAIAS CARDOSO; VICE-DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO/TESOUREIRO: CLAIRTO ANTÔNIO DA MOTTA

CONSELHO FISCAL:

EFETIVOS - BRUNA NANDI DA MOTTA; EVERTON PESSETTI; JOÃO DE CAMPOS

SUPLENTES - MAURO WAGNER; JOÃO HENRIQUE PALUDO BOLSI; ORLANDO PEDRO NASCIMENTO

DELEGAÇÃO FEDERATIVA:

EFETIVOS - SAMIR CARDOSO; ALTEMIR DE FREITAS ZAMPARETTI

SUPLENTES - RAFAEL NANDI DA MOTTA; LINO ROHDEN

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